sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Lolita

Este foi um dos livros que me atraíram primeiramente pela capa. Há várias capas de Lolita, a que eu comprei é essa aqui de baixo.



Lolita é um dos mais importantes romances do século XX. Polêmico, irônico, tocante, narra o amor obsessivo de Humbert Humbert, um cínico intelectual de meia-idade, por Dolores Haze, Lolita, 12 anos, uma ninfeta que inflama suas loucuras e seus desejos mais agudos. A obra-prima de Nabokov, agora em nova tradução, não é apenas uma assombrosa história de paixão e ruína. É também uma viagem de redescoberta pela América; é a exploração da linguagem e de seus matizes; é uma mostra da arte narrativa em seu auge. Através da voz de Humbert Humbert, o leitor nunca sabe ao certo quem é a caça, quem é o caçador.




Título original: Lolita
Autor: Vladimir Nabokov
Editora: Alfaguara
Páginas: 392

O livro de Nabokov foi muito polêmico, várias editoras recusaram publicá-lo, até que em 1955 uma editora parisiense publicou.  Nos EUA foi publicado apenas em 1958. E então, considerando a época em que foi publicado, realmente foi um livro que causou alvoroço.

O livro é narrado por Humbert Humbert (é assim mesmo, repetindo o nome), que começa a contar sua história na enquanto está na cadeia, aguardando seu julgamento. Ele é um homem de quarenta anos, atraído (doente) por meninas como ele as intitula de ninfetas:

"Entre os limitem de idade de nove e catorze anos, virgens há que revelam a certos viajores enfeitiçados, bastante mais velhos do que elas, sua verdadeira natureza - que não é humana, mas nínfica (isto é, diabólica). A essas criaturas singulares proponho das o nome de 'ninfetas'".

E quando ele conhece Dolores, uma menina de 12 anos, fica obcecado por ela, e passa a chamá-la de Lolita.

"Meu pecado, minha alma. Lo-li-ta: a ponta da língua faz uma viagem de três passos pelo céu-da-boca abaixo e, no terceiro, bate nos dentes. Lo. Li. Ta. Pela manhã, um metro e trinta e dois a espichar dos soquetes; era Lo, apenas Lo. De calças práticas, era Lola. Na escola, era Dolly. Era Dolores na linha pontilhada onde assinava o nome. Mas nos meus braços era sempre Lolita."

Humbert casa com a mãe de Dolores para poder ficar perto dela, e em pouco tempo de casamento ela morre. E a partir de então muita coisa muda na vida da menina, ela fica sob os 'cuidados' de Humbert. Eles começam a viajar por vários lugares, onde ele tem que conviver com a adolescente, ou seja, com a fase conturbada de uma adolescente que perdeu a mãe, que tem seus conflitos, suas chatices... E então ele se irrita com ela, ao mesmo tempo em que é louco por ela. 

Eles se instalam em uma cidade e Dolores volta às aulas, e isto resulta na desconfiança de Humbert, de tudo e todos. Ele começa a ter medo do que 'sua Lolita' pode estar falando para as amigas.

E muitos acontecimentos surgem então.. Humbert se revela um apaixonado, doente, mas apaixonado. E sua Lolita não tem tanta inocência assim.

A escrita em alguns momentos, principalmente no início é mais detalhada, em algumas partes que se tornam cansativas.  Contudo, Vladimir tem um modo de escrever diferente de todas outras escritas que já li. Eu gostei MUITO, muito mesmo do livro. Tanto Dolores, quanto Humbert, são personagens que cativam, senti tantos sentimentos diversos por eles durante a leitura, raiva, compaixão, tédio, empolgação, tristeza, alegria.. ah... é uma saladinha de sentimentos.

É um livro que recomendo aos que já são acostumados a ler bastante, porque realmente ele pode cansar em alguns momentos, e acredito que pra quem quer começar a ter o hábito de ler não é uma recomendação pra agora. Mas, seja hoje ou daqui há alguns anos,  é uma bom livro para ler!

Tem muitas versões de capas, algumas são estas.


Beijos,
Carol.

Classificação do livro

Nenhum comentário:

Postar um comentário